EN / PT
Update da Baby Sisters' CEO, Margarida Menezes
Sim existe.
Parece que estes novos tempos pós-covid nos trouxeram um ritmo de trabalho constante, sem descanso.
Teremos que estabelecer barreiras que não estabelecíamos antes entre a vida profissional e pessoal? Teremos que estar mais atentos a sinais do dia-a-dia para evitar o chamado burnout, olhando mais de perto para a nossa saúde mental?
São questões relativamente às quais cada um de nós terá a sua opinião. A minha é que sim, que temos que nos saber adaptar a estes tempos para continuarmos a ser produtivos, felizes e saudáveis.
Em vários momentos da 7ª edição da Web Summit foram referidos dados recentes da Organização das Nações Unidas relativamente à saúde mental: mil milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de algum tipo de transtorno mental, sendo que isto inclui cerca de um em cada sete jovens. Será isto uma causa do elevado stress e pressão a que são submetidos nos dias de hoje?
Tão ou mais importante que as razões económicas, é essencial cada trabalhador alinhar os seus valores com os valores da organização onde trabalha e procurar empresas que os façam felizes. Como alguém disse, a cultura de uma empresa mede-se pelo que um colaborador sente num domingo à noite. Passamos mais de um terço das nossas vidas a trabalhar; se não gostarmos do que fazemos e de como o fazemos, como iremos ser felizes e produtivos?
Na @BabySisters, fazemos questão de auscultar de perto, constantemente, os nossos colaboradores, para saber como se sentem em geral e relativamente ao trabalho em particular, e o que podemos fazer para se sentirem melhor. Cada um tem liberdade horária, autonomia para gerir o seu tempo, e alguns dias de trabalho remoto e dias off por mês, permitindo que dêem atenção à sua saúde mental.
Temos uma oportunidade, como nunca antes vista, para criarmos um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Temos que saber agarrar esta oportunidade e transformá-la num ativo indispensável.
Também uma oportunidade que surge agora, mais do que nunca, é a possibilidade que as empresas têm de poder adaptar a sua oferta de benefícios que respondam a estas novas necessidades de todos os colaboradores, promovendo cada vez mais a retenção e atração de talento. A criatividade é indispensável no que toca este tema. Porque não oferecer serviços de babysitting aos pais que precisam de um apoio com as crianças ? Ou serviços de cuidados a idosos, pet sitting, apoio doméstico, entre outros? Este tipo de oferta traria certamente benefícios para todos os colaboradores que trabalham remotamente ou em formato híbrido em qualquer zona do país.
Margarida Menezes, CEO da Baby Sisters.
Leia mais artigos no nosso blog da Baby Sisters.