Como evitar que as refeições sejam um verdadeiro campo de batalha?
Todos nós conhecemos aquele bebé chamado de “pisco”, ou aquele que sempre comeu bem e de repente deixou de comer, certo?
Todos estes casos são comuns, uns mais complicados de “resolver” do que outros, no entanto as atitudes dos pais/cuidadores poderão fazer toda a diferença.
Caso o bebé esteja na fase de introdução alimentar, devem variar texturas o mais possível e essencialmente baixar expectativas! Na maioria das minhas avaliações, o bebé não come pouco, apenas come o ideal para o mini estômago dele.
Caso esteja entre os 12 e 24 meses, pode ser um caso de seletividade alimentar, muito comum nestas idades!
7 dicas para ajudar o seu bebé que não quer comer:
- Nunca obrigar a criança/bebé a comer (nem enfiar colheres de sopa à força), pois só terá efeito contrário: mais rejeição…todos nós conhecemos alguém que não come certo alimento, porque foi obrigado em criança, certo?
- Dependendo da idade, incluir a criança na preparação das refeições… deixá-la tocar, cheirar e preparar os alimentos! Vai olhar para os mesmos de outra perspetiva.
- Expor, expor, expor… mesmo que rejeite mil vezes, nós vamos oferecer mil e uma! É muito comum as crianças não quererem certos alimentos durante meses (ou até desde sempre) e de repente, do nada, pegarem e comerem!
- Não distrair com ecrãs, a perceção do que comem é muito importante, nesta fase mais do que nunca;
- Se a criança já for maior, pode explicar a importância de comer alimentos saudáveis, podendo utilizar o seu super herói preferido, por exemplo ;
- Muito importante: a família deve comer exatamente a mesma comida!
- PS: tenha muita paciência!
Caso a criança/bebé seja persistente na rejeição alimentar e não querer comer, e não seja apenas uma “fase” deve procurar ajuda do médico/pediatra assistente e/ou de um nutricionista infantil. Caso persista, deve ser avaliado por uma equipa multidisciplinar.
by Olis Kitchenn, Nutricionista materno-infantil.
Para ler mais sobre o “Quando e como deverá ser iniciada a alimentação complementar?”, leia o anterior artigo do blog.
